Os votos… a carta

Bom, ao fim da cerimônia, maravilhosa como eu já disse, pedi ao Padre Ivan que me desse alguns minutos para ler algo que havia escrito.

Precisei de dois ou três dias para conseguir escrever e de mais ou menos 7 minutos para ler. Foi tudo com tanto carinho e emoção que faltaram muitas palavras e pessoas, mas ao fim, consegui deixar minha mensagem às pessoas que tanto me importam.

Segue a todos então o que escrevi e li no dia da cerimônia:

Oi.

Pois é, escrevi porque acredito que assim seja mais fácil falar e me engasgar menos.

Quando pensei em pedir esse espaço para dizer algumas coisas, é porque tenho algumas coisas a dizer à minha amada esposa, à minha família e em seguida a todos os convidados (padrinhos, parentes e amigos).

À minha amada esposa, eu agradeço por tudo. Agradeço a DEUS por ter nos conduzido pelo tempo e pelo caminho até nos encontrarmos. Agradeço a você Ariana, minha esposa, por ter enxergado em mim a pessoa ideal para viver ao seu lado, por ter me dado força nos momentos em que pensei fraquejar, por ter me escutado quando falei sobre a vida e por ter enxugado minhas lágrimas nos momentos em que elas rolaram. Foi maravilhoso cada passo com você, cada dia de conhecimento. Cada etapa, desde o dia em que nos conhecemos, senti que era você o presente de DEUS para mim.

E hoje, aqui, estamos nos casando, prometendo na frente de todos que nos faremos felizes por toda a vida. Prometi isso a você, desde o primeiro dia em que te pedi em casamento, pois sei o quanto me faz bem.
Pedi a DEUS uns anos atrás, dentro dessa mesma igreja, que ELE me desse um coração puro. Porque em um dado momento da minha vida, percebi que era isso que me faltava. Pedi que ELE me trouxesse alguém que eu pudesse amar, e que mudasse os meus dias, sendo eles melhores e tendo motivos para planejar meu futuro, seis meses depois desse pedido, conheci você. Há dois anos. No dia em que a vi, num ambiente profissional, tive a certeza que você era diferente e que eu queria ter a oportunidade de conhecer melhor. No momento tivemos vários impedimentos, mas superamos tudo e o tempo, chegando há meses atrás em falarmos em casamento e chegarmos aqui. Só nós sabemos tudo que passamos sozinhos e juntos, tudo que ouvimos. Mas enfim, estamos aqui para sermos felizes, como temos sido e como desejamos.

Meus pais, eu lhes agradeço por tudo que fizeram por mim. Desde os primeiros dias, quando souberam que eu estava a caminho e nutriram amor por mim. Obrigado por terem me criado assim como sou, homem e menino. Homem, pela personalidade, pelo caráter, pela hombridade, por tudo que tenho hoje, pois sem os conselhos do meu pai e dos berros da minha mãe acho que eu não seria como sou. Berros?! Eu disse berros? Ops… Desculpe mãe, eu sei que eu os mereci! Sim, todos eles!rsrsrs… E menino, porque sei que sorrio com os olhos e aprendi isso com vocês, a sinceridade, o amor, a vontade e o desejo de sermos nós mesmos.

Deus é tão perfeito que me trouxe com um pouquinho de cada um, e nos deu momentos incríveis juntos. Momentos em que sorrimos e momentos em que choramos juntos. Momentos de alegria e momentos de dificuldades, aliás, dificuldades essas que tivemos e superamos juntos, e dou graças a DEUS por tê-los passado, hoje me sinto mais forte, mais cuidadoso e mais grato a vocês por terem me ensinado a superar e levantar a cabeça.

Bom, se eu consegui chegar até aqui, é sinal que superei mais um obstáculo trazido pela emoção. Mas vamos lá!

Agora, falarei por mim e pela Ariana, minha amada esposa.
Nós, temos nossa história como falei no inicio, trabalhamos juntos em 2005, mas não nos conhecemos, pois Deus tinha nos reservado história um pouco diferente para nós. E vocês, nossos padrinhos, sabem bem o que enfrentamos, do meu lado, cada passo e ao lado da Ariana cada passo, passos que fizeram com que nos conhecêssemos e fizessem que nos apaixonássemos um pelo outro. Obrigado por vocês estarem sempre dispostos a nos ouvir, puxar orelha, ajudar a levantar, a amar-nos e abençoar-nos.

Familiares e Amigos (e demais convidados), nós agradecemos a todos vocês por hoje estarem aqui. Sabemos que muitos deixaram alguns compromissos para estarem aqui hoje, alguns vieram de longe e muitos irão para o trabalho em seguida. Agradecemos de coração a vocês por terem vindo.

Há uma frase que sempre digo e aprendemos isso juntos, que felicidade só é real quando compartilhada, vocês estão aqui hoje compartilhando essa imensa felicidade conosco.
Deus nos trouxe aqui hoje, com um propósito e é importante demais para nós a presença de cada um.

Muito obrigado mais uma vez.

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A cerimônia! [ESPAÇO RESERVADO]

Estou aguardando ainda, após 3 meses de casado o padre me passar a cerimônia, por isso parei com as postagens.
Assim que conseguir, postarei aqui.

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O Grande dia – Parte ll – A caminhada

A poucos dias falei sobre alguns atrasos, preparações, stress, corrida da “daminha” de honra e parei ao falar da marcha nupcial. Mas antes, tenho que contar como foi até lá, fora os stresses e atrasos.

Bom, conforme combinado (ou não)…hahaha… cheguei à igreja sem atrasos, como já contei antes. Ao chegar, fui percebendo e sentindo que muita coisa estava vindo a acontecer em minha vida. Encontrei com um amigo na porta da igreja, ele estava acompanhado de sua esposa e com sua filha nos braços, uma linda família e nesta mesma hora lembrei do dia em que ele me disse que casar é além de outras coisas, crescer na vida, desde que o ideal do casal seja esse, fiquei pensando nisso quando os vi. Família maravilhosa e iluminada.

Fiquei ali na porta, recebendo os convidados, mas na verdade eu estava tenso e pensando como seria entrar. Evitei o tempo todo olhar lá para dentro, não sabia como seria.
Me lembrei que um ano atrás, fui padrinho de casamento de um primo (amigo e irmão) e brinquei com ele nesse momento que ele já estava em cima do banco e com a corda no pescoço, só esperando alguém chutar o banquinho. Imaginou a cena!? Pois é… um enforcamento.
E naquele momento, eu pensei nessa mesma cena e entendi perfeitamente de onde vem essa sensação e piadas a respeito, pois é nessa hora que senti um nó na garganta, não parecia algo psicológico, era físico mesmo. Eu me sentia assim, como se algo pressionasse meu pescoço de fato. Evitei conversas longas, evitei falar muito… as palavras me faltavam.

Meus pais então chegaram, apertou um pouco mais o nó.
Deu a hora e formamos a fila então na porta da igreja. As meninas do cerimonial nos conduziram e instruíram para a entrada, eu não ouvi nada do que foi dito.
Segurei a mão da minha mãe e senti que ela estava me levando como a mãe que leva o filho ao primeiro dia de aula, ela sabe o que é melhor para mim, sabe que isso faz parte do nosso ciclo de vida e senti que apesar das lágrimas não havia tristeza no olhar dela, que ficou pequenino e um tanto quanto molhado. A cada passo um ano da minha vida foi passado em minha mente. Lembrei de cada flash.
Lembrei da época de jardim na escola, da merendeira que minha mãe preparava, do suco na garrafinha com canudo retrátil (dos Transformers). Lembrei das dificuldades, poucas que passamos e minha mãe, mestra, juntamente com a ajuda de Deus, fazia com que delicias brotassem na cozinha e muitas vezes se multiplicassem para satisfazer minha irmã e eu (e as vezes um primo ou outro). Lembrei das vezes que pedi para dormir na casa de algum amigo, primo e que na verdade nunca fui, pois ela tinha medo que algo nos acontecessem e lembrei que todos os amigos e primos acabavam indo dormir lá em casa.
Lembrei das reuniões de escola, sempre a mesma ladainha na cabeça dela tadinha, eu tinha ótimas notas, mas conversava demais com os colegas atrapalhando o rendimento dos demais. Lembrei das brigas que ela comprou para me proteger. Lembrei de tanta coisa.
Lembrei do dia em que chegamos à BH, mas isso depois eu conto.
Lembrei também das brigas que tivemos, pois é, tanta tolice (de nós dois), já brigamos muito.
A cada passo, fui lembrando e olhando meus amigos e convidados nos olhos, lembrando de cada um, de cada momento vivido com cada um. Tanta coisa até ali e era então mais um momento para ser lembrado.

Entramos e ela então me levou até o altar. Fiquei lá, sozinho, por alguns minutos devido aos atrasos como falei a poucos dias.
De lá, eu olhava os músicos, olhava meus pais, os padrinhos, minha sogra, nossos convidados e de lá, eu olhei também mais uma vez, nos olhos de cada amigo meu, os que sorriam junto comigo naquele momento. Agradeci a cada um deles por estarem sempre comigo. Enquanto eu olhava, vi o carro entrando no pátio da igreja, meu coração então acelerou um pouco mais, daqueles acelerados que se dá pra perceber por fora da blusa que algo pulsa no peito. Que sensação maravilhosa, adrenalina, muita adrenalina. E muita emoção.

Eis que então, toca a primavera e minha linda “daminha” entra. Ela sorriu para todos, linda.

E então, toca a Marcha Nupcial, juro que ouvi os três primeiros acordes. O restante, não ouvi mais, fiquei surdo, em êxtase. Não sentia meus pés, parecia flutuar. Que coisa louca isso. Olhei lá do altar, minha então noiva entrando na porta da igreja. Ela deu a mão a seu pai e me olhou. Era um “Déjà Vu”, exatamente como eu havia sonhado na noite anterior. Pois é, neste tempo todo, sonhei duas vezes apenas com o dia do casamento, um deles eu não tinha levado alianças e nem estava de terno…hahahaha… foi um alerta para eu não deixar para ultima hora, acho que deu certo!!! Hahahahaha… E no sonho do dia anterior, sonhei com a cerimônia, até o momento em que nos encontramos na igreja.

Ela parou no meio da igreja, e eu fui a seu encontro. Abracei seu pai, o agradeci por aquele momento em que ele me passou a mão de sua filha e em seguida, trêmulo, segurei a mão da minha noiva. Ela estava linda. Tão linda quanto no dia em que me apaixonei pela primeira vez por ela. Juntos fomos até o altar. Ela se posicionou à minha esquerda e ficamos então de frente para o padre.

Fomos então, recebidos pelo padre que conduziu maravilhosamente a cerimônia.

 

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O grande dia 14-12-13!!!

O dia, foi intenso. Poutz, que dia.
O dia anterior, brincamos e dissemos que seria nossa despedida de solteiros (sim, mais uma). Mas não foi bem por aí, isso será algo para dizer outro dia.

No dia 12/12/2013, conversamos (individualmente) com o Padre que celebrou nossa cerimônia. Como já o conhecíamos, a conversa foi além de conversa, também a nossa confissão visto que decidimos pela comunhão. Ao fim da conversa, com cada um, ele nos orientou que o agradecimento aos pais fosse realizado. Um agradecimento, individual, aos pais por tudo que fizeram por nós até aquele momento.

O dia 14/12/2013, foi um dia intenso como saberíamos que ia ser. Nos programamos e tudo ocorreu como devia (ou não), mas vamos lá.
Acordei e continuei na correria do dia, organizar o que dava pra organizar no local da recepção, verificar tudo com o pessoal do Buffet. Indo pra casa, comecei a me preparar para conversar com os meus pais, agradecê-los como já havia programado e como até mesmo o padre havia orientado. Confesso aqui, que essa parte foi uma das mais difíceis.
Cheguei em casa (sim, me arrumei em casa, não fui a lugar especial nenhum, até porque acho que eu queria ficar um pouco mais na casa dos meus pais, no meu ex-quarto…). Tomei banho, troquei de roupa, coloquei a gravata, parei de frente ao espelho e me olhei um tempo, pensei na vida, foi um mega filme de tanta coisa que passei na vida até aquele momento. Abri a porta, chamei meus pais e os pedi para conversarmos. Na sala, estavam meus primos, meu cunhado (e padrinho de casamento) e meu padrinho de batismo que nessa hora brincou: _”vai fazer seu velho chorar nessa altura do casamento”?!
_”A intenção não é essa”! – Respondi, sabendo já que aconteceria exatamente o que ele havia dito.
Fechei a porta e quando os olhei, os olhos já estavam cheios de lágrimas e sabia que aquele momento seria de fato, um dos mais difíceis dessa etapa. Conversamos, choramos, nos abraçamos e ouvi tudo o que precisava dos meus pais. Ao abrir a porta, minha irmã, entrou para usar o espelho do quarto para finalizar sua maquiagem. Fechei a porta novamente e disse: _”Agora é você”! – Choramos. E consegui agradecer ao meu anjo da guarda, minha melhor amiga, minha companheira, minha irmã e também madrinha de casamento.
Logo em seguida, saí de casa, entrei no carro com meu cunhado que me levou até a igreja. Ao chegar, pedi que parasse na esquina, pois eu queria passar numa “lan house” para imprimir um pequeno texto de agradecimento. Impresso em mãos, tudo pronto!
Chegando à igreja, fui me encontrando então com os convidados, meus amigos, minha família e padrinhos, e logo em seguida encontrei com as “meninas do cerimonial”.

Antes, quando estávamos preparando tudo (por nossa conta) várias pessoas nos perguntaram se já havíamos contratado cerimonial, e a resposta era sempre a mesma, NÃO! Loucura, não é!? Pois é! Por acharmos que daríamos conta, por achar que tudo seria fácil (mentira, isso nunca achamos…hahahaha), por dinheiro e por achar que no final daria tudo certo nós acabamos optando por fechar cerimonial somente para o dia. Que loucura (repito)!!!
Enfim, apareceu indicada por minha irmã (que também se casará daqui dois meses) uma cerimonialista que (assim como minha irmã é para mim) foi um anjo para nós dois! É assim que defino Alana. Deu conta de nos instruir em tudo e fazer com que tudo, absolutamente tudo acontecesse como nós já havíamos planejado e desejado.

Atrasos, corriqueiros, aconteceram. Tipo a noiva atrasou?! Não…hahahahahaha… pasmem, nem ela e nem eu!!! hahahahahaha… Mas algo ocorreu que nossa daminha de honra, se atrasou, correria de salão, transito e outras coisinhas acabaram fazendo com que nossa daminha atrasasse. Que loucura que foi, chegou no limite da tolerância, alguns convidados ainda chegavam, eu já estava dentro da igreja aguardando a entrada da minha noiva, antes que o carro estacionasse, ao parar na rua, desceu nossa daminha, correndo com o buquêzinho nas mãos, sorrindo como sempre e disse “eu cheguei, eu cheguei”! Contudo, vê-la entrando na igreja, sorrindo, com o brilho naqueles olhinhos doces ao som de Primavera de Vivaldi.

Em seguida, foi a grande hora. O grande momento, coração apertado.
Marcha nupcial e muitas lágrimas.

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Pronto, Casado! Só que não!

Isso! Casado! Para os homens, na lei de Deus só a partir de sábado dia 14/12 as 11h da manhã, na igreja de Santa Terezinha de Belo Horizonte!

Me casei no cartório, dia 10/12/2013, 9:54h da manhã. Na porta, vários casais e fotógrafos, amigos dos casais, parentes dos casais e muitos sorrisos.

E meio a tantos sorrisos, nervosismos e abraços, eis que uma frase dita bem baixinho me chamou a atenção, como quem falava sozinha ao passar meio a todos ali na porta do cartório, uma mulher de idade por volta de 30 anos diz: “Casa agora e depois volta pra separar. Ri agora e chora depois”.
Fiquei pensando como é incrível o pensamento de algumas pessoas. A capacidade de “rogar praga” do ser humano as vezes extrapola o bom senso e a boa vontade, simplesmente por ter uma má experiência. Se a criatura teve uma má experiência, então porque não a tratou como aprendizado e buscou a felicidade de alguma outra forma? Deseje o bem para as pessoas e isso basta, tanta coisa muda a partir daí.

Bom, ao fim do casamento no civil, meu pai me deu um abraço e me desejou felicidades, após isso disse brincando, que “agora está valendo” pois o casamento civil é o que vale e que a cerimônia na igreja é somente para as pessoas virem. Sei que foi uma brincadeira, pois minha criação foi toda em torno da igreja e do evangelho. E é isso que abordei nas páginas fixas Matrimônio e Casamento Civil.

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Pré Casamento – Seis Dias

Uma semana! Sim, é o que resta! Pra deixar de ser solteiro? Não! Mas sim para estar casado!

Nos últimos dias fui repetitivo e talvez pouco compreendido, mas é assim mesmo.
Mas fiquei pensando o por quê de ter sido visto dessa forma.

Com bem menos ansiedade inicio essa semana aguardando os dias para o tão (então) esperado dia.
Nessa semana, teremos as despedidas de solteiro, sim, teremos! Hahahahaha…
Uma das coisas que nós temos feito é isso, pois sem essas festas e encontros de amigos, e deixo claro aqui que sem os amigos teríamos pirado e brigado mais.

Como assim pirado e brigado!? Nós tivemos brigas? Sim poxa! Nós brigamos, mas pelo que ouvi de outros casais, acredito que brigamos bem menos que o normal! Fui paciente como sempre sou e ela também foi como sempre é (fazendo média), na verdade a paciência dela foi comigo nos pontos em que de fato enrolei para fazer algo e acabei não fazendo e tal.

Aliás, casar deve ser ótimo, isso ainda falarei aqui depois se é bom ou não. Mas preparar para o casamento, ah… meus caros… hahahahaha… que loucura… serei apedrejado pelas noivas que lerem isso! hahahahaha… Preparar para casar é antes de tudo, falar SOMENTE disso! hahahaha… Ok, Ok, Ok… a decisão foi tomada juntos. Mas na boa, mulheres (e homens que discordarem) por favor não me xinguem e não me julguem, mas quando fiz o pedido de casamento e o mesmo foi aceito, a partir daí começamos a planejar tudo, pensar em tudo e correr atrás de muita coisa. Até porque, não tivemos muito tempo para tudo isso. Num outro momento falarei mais sobre isso inclusive, sobre o nosso tempo de preparo para o casamento, sobre nosso relacionamento e outros detalhes.

Voltando então ao assunto, casamento após a decisão percebi que todos os casais voltam a atenção somente ao casamento. Mas é lógico, tem que voltar a atenção pra isso mesmo pô, afinal é uma data super especial, mas na minha opinião, se o casal não quebra a rotina de somente falar disso, o casal briga e até termina. Termina!? Sim, termina. Durante nosso “tempo de preparo” vimos várias histórias, não não, nós não lemos a respeito, pessoas chegaram a todo instante contando por coincidência as experiências de vizinhos, primos, amigos ou sei lá o que. O porquê disso, sinceramente, não sei. Há quem diga que isso é inveja, mal praga, olho gordo e tal. Mas pra mim, é só ingenuidade ou bobeira de alguém dizer que algo pode dar errado, por não ter uma experiência tão boa.

Enfim, é isso, vamos à contagem!

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Pré Casamento – 11 Dias

Cada dia é menos um.

Hoje acordei pensando nisso. Faltam onze dias.
Eu não sou ansioso e sinto pouco a vontade em fazer contagens regressivas.
Minhas reações são adversas, nunca sei o que pensar e por incrível que pareça, tenho me sentido com dificuldade de agir. Não sei mais o que falar a respeito, não sei como será.
Hoje me pego pensando como será no dia, como será depois da cerimônia. A cada dia que chego em casa, a cada dia que saio de casa para trabalhar. A cada abraço nos meus pais ao sair ou ao chegar, tudo tem mudado o sabor e a forma de olhar.

 

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Pré Casamento – 18 dias

Me chamo Adalberto, tenho 30 an0s.
Me casarei dentro de dezoito dias! Contagem regressiva?! Não, não é proposital, mas vem acontecendo desde o dia em que acordei, olhei no calendário e percebi que faltavam exatos um mês para o então grande dia.
Pessoas do meu convívio sabem que sou frio e pouco ansioso, mas confesso que nestes dias têm sido longos e todos os sentimentos têm sido mais intensos e potencializados pela ansiedade.

Pensamentos de dúvidas, têm sido constante, do tipo:
“Poxa, não voltarei mais para MINHA casa” (ao sair a noite da casa da namorada para ir embora pra casa);
“E agora?!”;
“Daqui alguns dias isso mudará” (esse é o que mais acontece);
“Tenho insônia, como serão minhas noites daqui pra frente?!”;
Dentre tantas outras dúvidas que também, com certeza, outras pessoas têm, como por exemplo o questionamento sobre a responsabilidade financeira de manter agora uma casa sozinho, sem ajuda de irmãos, pais etc. Porque antes, se você tinha responsabilidades de pagar uma ou outra conta, agora você é responsável pela sua própria. Se antes, num mês que você estivesse apertado ou num mês que acabou perdendo o controle um irmão ou “papai” segurava as pontas, agora não terá mais isso, afinal, é seu lar e no máximo que acontecerá é o planejamento financeiro do casal para segurar as pontas e o corpo inteiro. FIRMA O CORPO AÍ QUE AGORA A COISA FICOU SÉRIA!

Eu sempre disse que minha geração não foi uma geração preparada para ser pai(ou mãe), fomos sempre tratados como filhos e sempre seremos. Nas gerações anteriores, todos eram tratados como jovens a vida inteira e a geração anterior a eles, estes sim foram preparados para serem pais. Os meus por exemplo. É, talvez poucas pessoas entenderão o que estou falando. Mas fato é que eu não fui preparado para ser marido, e hoje, após ter certeza da minha escolha, não sei o que faço. E é nisso que venho pensando desde então.

Com isso, criei essa pagina para tentar encontrar de alguma forma respostas para as dúvidas que estão na minha cabeça sem parar.
De todas as páginas que procurei na internet, todas eram de um ponto de vista feminino e na grande maioria falam dos preparativos do casamento e uma pequena fatia fala a respeito do dia a dia do casal, pós-casado.

Então vamos lá. Faltam 18 dias.

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