O grande dia 14-12-13!!!

O dia, foi intenso. Poutz, que dia.
O dia anterior, brincamos e dissemos que seria nossa despedida de solteiros (sim, mais uma). Mas não foi bem por aí, isso será algo para dizer outro dia.

No dia 12/12/2013, conversamos (individualmente) com o Padre que celebrou nossa cerimônia. Como já o conhecíamos, a conversa foi além de conversa, também a nossa confissão visto que decidimos pela comunhão. Ao fim da conversa, com cada um, ele nos orientou que o agradecimento aos pais fosse realizado. Um agradecimento, individual, aos pais por tudo que fizeram por nós até aquele momento.

O dia 14/12/2013, foi um dia intenso como saberíamos que ia ser. Nos programamos e tudo ocorreu como devia (ou não), mas vamos lá.
Acordei e continuei na correria do dia, organizar o que dava pra organizar no local da recepção, verificar tudo com o pessoal do Buffet. Indo pra casa, comecei a me preparar para conversar com os meus pais, agradecê-los como já havia programado e como até mesmo o padre havia orientado. Confesso aqui, que essa parte foi uma das mais difíceis.
Cheguei em casa (sim, me arrumei em casa, não fui a lugar especial nenhum, até porque acho que eu queria ficar um pouco mais na casa dos meus pais, no meu ex-quarto…). Tomei banho, troquei de roupa, coloquei a gravata, parei de frente ao espelho e me olhei um tempo, pensei na vida, foi um mega filme de tanta coisa que passei na vida até aquele momento. Abri a porta, chamei meus pais e os pedi para conversarmos. Na sala, estavam meus primos, meu cunhado (e padrinho de casamento) e meu padrinho de batismo que nessa hora brincou: _”vai fazer seu velho chorar nessa altura do casamento”?!
_”A intenção não é essa”! – Respondi, sabendo já que aconteceria exatamente o que ele havia dito.
Fechei a porta e quando os olhei, os olhos já estavam cheios de lágrimas e sabia que aquele momento seria de fato, um dos mais difíceis dessa etapa. Conversamos, choramos, nos abraçamos e ouvi tudo o que precisava dos meus pais. Ao abrir a porta, minha irmã, entrou para usar o espelho do quarto para finalizar sua maquiagem. Fechei a porta novamente e disse: _”Agora é você”! – Choramos. E consegui agradecer ao meu anjo da guarda, minha melhor amiga, minha companheira, minha irmã e também madrinha de casamento.
Logo em seguida, saí de casa, entrei no carro com meu cunhado que me levou até a igreja. Ao chegar, pedi que parasse na esquina, pois eu queria passar numa “lan house” para imprimir um pequeno texto de agradecimento. Impresso em mãos, tudo pronto!
Chegando à igreja, fui me encontrando então com os convidados, meus amigos, minha família e padrinhos, e logo em seguida encontrei com as “meninas do cerimonial”.

Antes, quando estávamos preparando tudo (por nossa conta) várias pessoas nos perguntaram se já havíamos contratado cerimonial, e a resposta era sempre a mesma, NÃO! Loucura, não é!? Pois é! Por acharmos que daríamos conta, por achar que tudo seria fácil (mentira, isso nunca achamos…hahahaha), por dinheiro e por achar que no final daria tudo certo nós acabamos optando por fechar cerimonial somente para o dia. Que loucura (repito)!!!
Enfim, apareceu indicada por minha irmã (que também se casará daqui dois meses) uma cerimonialista que (assim como minha irmã é para mim) foi um anjo para nós dois! É assim que defino Alana. Deu conta de nos instruir em tudo e fazer com que tudo, absolutamente tudo acontecesse como nós já havíamos planejado e desejado.

Atrasos, corriqueiros, aconteceram. Tipo a noiva atrasou?! Não…hahahahahaha… pasmem, nem ela e nem eu!!! hahahahahaha… Mas algo ocorreu que nossa daminha de honra, se atrasou, correria de salão, transito e outras coisinhas acabaram fazendo com que nossa daminha atrasasse. Que loucura que foi, chegou no limite da tolerância, alguns convidados ainda chegavam, eu já estava dentro da igreja aguardando a entrada da minha noiva, antes que o carro estacionasse, ao parar na rua, desceu nossa daminha, correndo com o buquêzinho nas mãos, sorrindo como sempre e disse “eu cheguei, eu cheguei”! Contudo, vê-la entrando na igreja, sorrindo, com o brilho naqueles olhinhos doces ao som de Primavera de Vivaldi.

Em seguida, foi a grande hora. O grande momento, coração apertado.
Marcha nupcial e muitas lágrimas.

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